Na manhã deste domingo dia 8 de março aconteceu em Belém a Caminhada das Mulheres Com tema, todos os seus direitos, por todos os seus direitos" que comemora Dia Nacional das mulheres foi promovido pela prefeitura de Belém
O percurso teve início na Escadinha do Cais do Porto, na área da praça Pedro Teixeira, e seguiu pela avenida Presidente Vargas até à praça da Sereia, ainda no bairro Campina.
A saída do cortejo contou com centenas de pessoas vestidas com o tema do evento. Um trio elétrico arrastou os brincantes, grande parte mulheres de diversas entidades de movimentos sociais e de órgãos da administração municipal, mas também de comunidades e de entidades relacionadas à luta pelos direitos das mulheres.
Nas cinco horas de programação, a animação esteve por conta dos shows das bandas Camarote VIP, Jeito Inocente e Xeiro Verde. O evento contou, ainda, com apoio da Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel) e da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), a qual distribuiu cerca de cinco mil preservativos.
Para a Combel, a programação possibilitou debates e conversas sobre temas relacionados à realidade feminina local e nacional. “A expectativa e atestada foi de um dia comemorativo, um dia de lutas para falar de nossas conquistas, muita coisa se avançou, mas tem muita a ser feita. O dia foi escolhido para discutir políticas públicas com a ajuda de todas as mulheres e todos os homens”, reforçou a coordenadora do Combel, Sofia Couto.
Em cima do trio, a realidade dos dados de violência contra a mulher e índices de homicídios praticados contra as mulheres foram destacados pela coordenação do evento. De acordo com Instituto de Pesquisas Aplicadas (Ipea), a realidade de crimes contra a mulher no Brasil registrou que, a cada dois minutos, uma mulher é agredida. E ainda pelo Instituto, diariamente 15 mulheres morrem de forma violenta. Em média, 5.664 mortes de mulheres são registradas anualmente no Brasil.
“Estamos aqui para lutar pelas nossas vidas, lutar todos os dias. Lutar para prevenir a violência doméstica, pois temos estupro seguido de morte como as mulheres que foram mortas este ano em Marituba, mortas por maníacos”, lembrou a representante do Movimento de Mulheres de Marituba, Leisle Batista.
A programação encerrou na praça da republica por volta 13 horas
TEXTO: ANDREI MORAES
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